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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Erich Hartmann: o Ás dos Ases





Outubro de 1955. Os sinos tocavam na cidade de Friedland, que abrigava um dos muitos campos montados para receber os últimos prisioneiros de guerra ainda em cativeiro. Trens e mais trens chegavam da União Soviética, com vários ex-soldados alemães que não viam seu país há, pelo menos, dez anos. Tudo era muito bem organizado: cada um recebia um número e, quando chamados, recebiam dinheiro, comida e cigarros. Roupas novas eram entregues e, mais uma vez, estes soldados organizavam-se de acordo com suas patentes. 

"Seu nome", disse a velha senhora com um crachá da Cruz Vermelha."Hartmann...Erich Hartmann". Os olhos da mulher olharam por cima dos finos aros de seus óculos e observaram o rosto pálido e magro de um homem ainda jovem mas que trazia consigo a marca de dez anos de cativeiro russo. "Erich Hartmann, major, aposentado... isso foi há muito tempo... o que é passado é passado", ele completou. "Meu filho sempre falava de um piloto chamado Hartmann. Um com muitas vitórias. Lembrei-me disso assim que li seu nome". O veterano olhou para a velha senhora com interesse: "Eu fui um piloto de caça". A senhora continuou, perguntando se ele não seria o mesmo Hartmann do qual seu filho falava tanto e com quem ele pretendia um dia voar. "Bem, talvez um dia possamos nos falar, não é mesmo?", ele respondeu. "Meu garoto foi morto pouco antes do fim da guerra", ela disse mas, sentido o embaraço do recém chegado piloto, ela apressou-se em lhe confortar. "Mas eu estou feliz por ter tido a chance de falar com você. Meu filho me dizia que o senhor era o mais bem sucedido piloto de todos. E você teve as mais altas condecorações, se não me recordo...". Ela olhou para o lugar onde, certa vez, o piloto ostentou sua Cruz de Cavaleiro com Folhas de Carvalho, Espadas e Diamantes."Sim, acredito que a senhora pode dizer isso".





Erich "Bubi" Hartmann, conhecido como "O Ás dos ases" sem dúvida alguma foi um dos maiores ases da Segunda Guerra Mundial e de todos os tempos, conseguindo o maior número de vitórias entre todos os pilotos. Possui em seu currículo 352 vitórias confirmadas, sendo 345 delas contra aviões soviéticos e 7 americanos num total de 1.400 sortidas (todas a bordo de um Messerschmitt Bf 109G), durante os quais participou de 825 combates aéreos contra aviões inimigos sendo abatido 18 vezes! Por seus êxitos ele foi pessoalmente condecorado por Adolf Hitler com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro com folhas de Carvalho, Espadas e Diamantes. Em maio de 1945 ele se entregou à força aérea americana sendo em seguida transferido para a União Soviética, onde passou dez anos num campo de prisioneiros. Ao retornar à Alemanha (Ocidental) em 1955, ele voltou a servir novamente na recém-formada Luftwaffe.

Nascido em Weissach, Estado de Württemberg (Alemanha), em 19 de abril de 1922, Erich Hartmann foi um ótimo piloto de planadores na sua adolescência. Como filho de um médico, dizia-se que ele possuía uma "doença hereditária" cujo tratamento era o voo. Explica-se: sua mãe era uma extraordinária aviadora, uma das pioneiras na Alemanha, tendo conseguido seu breve pilotando planadores. Todo domingo ela podia ser vista sobrevoando o aeródromo de Böblingen com seus dois filhos a bordo. Assim, nada mais natural que o jovem Erich se tornasse um admirador e entusiasta do voo.






Embora tenha, a princípio, tentado seguir a carreira de seu pai, Hartmann abandonou a Faculdade de Medicina e juntou-se à Luftwaffe como um oficial-cadete em outubro de 1940. Ele passaria por um intensivo treinamento de quase dois anos, frequentando a Luftkriegsschule II (Escola de Combate Aéreo, até outubro de 1941); a Jagdflieger-Vorschule II (Escola Preparatória de Pilotos de Caça, de outubro de 1941 a fevereiro de 1942) e a Jagdfliegerschule II (Academia de Pilotos de Caça, entre fevereiro e julho de 1942). Finalmente, depois de passar pela Ergänzungsgruppe Öst (julho a outubro de 1942), o então Leutnant Hartmann foi designado para a sua primeira unidade no front, o 7./JG 52 (7º Staffel da Jagdgeschwader52), aonde chegou em 10.10.1942.




No dia 25 de outubro de 1942, Hartmann acabara de chegar a principal base da III./JG 52 em Maykop, 225 km a noroeste do Monte Elbrus no Cáucaso. Subitamente uma voz desesperada ressoou no alto-falante do rádio receptor: "Preparar para a aterrissagem. Fui atingido! Eu já posso ver a pista e tenho que pousar imediatamente!"e segundos depois, "Agora meu motor está em chamas...! Um brilho avermelhado surgiu no céu, então um Messerschmitt Bf 109G apareceu, seguido por uma trilha de fumaça negra. Instantes depois, ele tocou o solo, tombou e explodiu violentamente em chamas. O recém chegado Leutnant estava pasmo.  Krupinski!" gritaram alguns. De repente um homem todo chamuscado, como que saído das chamas do inferno, surge em direção a eles. Ele parou em frente ao seu Kommodore, Major Dietrich Hrabak, rosto pálido e ferido mas ainda sorridente: "Fui atingido por alguns tiros da bateria anti-aérea inimiga". "Krupinski, esta noite nós comemoraremos seu aniversário", disse o Kommodore, e inclinando-se para o jovem Leutnant recém chegado: "Sempre quando um piloto passa por uma situação difícil, nós comemoramos seu aniversário". "E quando um piloto é morto?", perguntou o jovem Hartmann. "Então nós fazemos um brinde em sua homenagem", respondeu o oficial comandante.





Erich Hartmann ficou sob os cuidados do Leutnant Alfred Grislawski, um veterano do 9º Staffel - conhecido como "Karaya Staffel" - liderado por Hermann Graf. Grislawski era um homem vigoroso, filho de minerador e que alcançou grande sucesso combatendo a força aérea vermelha, atingindo, até ser ferido em 1944, a marca de 133 vitórias - pelo que foi condecorado com as Folhas de Carvalho da Cruz de Cavaleiro. Foi ele, algum tempo depois, quem colocou o famoso apelido de "Bubi" no jovem Hartmann. O início de carreira de Hartmann foi medíocre, comparado ao que ele se tornaria futuramente. Se não fosse pelo seu instrutor e líder, Major Walter Krupinski, Hartmann teria deixado de ser piloto de caça. Ele realmente chegou a apresentar-se para ser transferido à infantaria devido a sua péssima performance nos primeiros combates aéreos em que participou. Tanto que em seu primeiro confronto contra os aviões soviéticos, o afoito novato quase abateu o seu ala, o Oberfeldwebel Edmund Rossmann (detentor da Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro, com 93 vitórias), confundindo-o com um inimigo - fato que o levou a ser repreendido furiosamente pelo Gruppenkommandeur Major Hubertus von Bonin. Felizmente para a Luftwaffe, Krupinski, Grislawski e o próprio Rossmann acreditaram em Hartmann e em suas habilidades.





Sua primeira vitória aconteceu no dia 5 de novembro de 1942, durante sua 19ª missão, diante de um Il-2 Shturmovik da força aérea soviética, que explodiu após ser atingido no radiador. Mas, pouco depois, em 07.11.1942, ele foi internado com febre amarela, retornando à ativa no início de dezembro. À esta altura, Hartmann aprendera que a sobrevivência e vitória no Front russo dependiam de uma única regra: aprender com seus erros e não mais repeti-los. O seu avião, agora, era um dos poderosos Bf 109G - os "Gustav" - que ele voaria nas versões G-4, G-6, G-10 e G-14, esta última a sua preferida. Seguindo uma tradição que remontava à I Guerra Mundial, Hartmann personalizou seu avião, que exibia uma "tulipa negra estilizada no nariz e um grande coração na fuselagem (próximo ao cockpit), sob o qual se lia "Karaya" (símbolo do Staffel) e, dentro do qual, havia outro nome: "Ursel", apelido de Ursula, namorada do jovem piloto desde os tempos de colegial.





No seu retorno ao combate, Erich Hartmann estava mudado. Conservava toda a coragem e a ousadia do piloto que quase abateu o próprio ala, mas também exibia agora um controle frio e preciso, visão tática e espírito de liderança. Sua segunda vitória viria em 27.01.1943, contra um MiG-1. Ao encerrar o mês de abril, após ter completado 100 missões de vôo, o leme de seu avião já ostentava 11 vitórias e, em 18.5.1943, quando Hartmann tornou-se Staffelkapitän do 7./JG 52, ele cumulava 16 vitórias confirmadas, alcançadas durante sua 158ª missão de combate. Nesse período, Hartmann havia desenvolvido suas próprias táticas de combate, onde se destacava a ousadia de disparar à queima-roupa contra o inimigo, de distâncias nunca superiores a 100 metros, o que literalmente desintegrava o adversário - com isso não era raro que o seu avião voltasse dos combates com marcas dos estilhaços de suas vítimas. Como resultado, em pelo menos sete ocasiões, Hartmann foi obrigado a fazer pousos forçados porque os destroços das aeronaves inimigas perfuraram seu radiador.





Seria com o início da batalha de Kursk em 05 de julho de 1943, que sua estrela finalmente brilharia. Nesse dia ele derrubaria nada menos que quatro aviões russos, aos quais somaram-se outros sete em 07.07.1943 e mais quatro no dia seguinte. Ao todo, apenas no mês de julho de 1943, Hartmann derrubaria nada menos que 24 adversários, elevando seu total para 42 vitórias confirmadas.

Após esse episódio, Hartmann apreciaria uma breve pausa nos combates, retornando à frente de batalha no início de setembro. Designado Staffelkapitän do 9./JG 52 - sua antiga unidade - ele seria condecorado com o Ehrenpokal em 13.09.1943, e somaria outras 15 vitórias ao seu total de abates nesse mês, incluindo sua 100ª vítima, derrubada no dia 20. Em outubro de 1943, Hartmann derrubaria outros 33 aviões soviéticos. Em 29 de outubro de 1943, após abater um LaGG-7 e um P-39 Airacobra sobre Kirovograd, suas 147ª e 148ª vítimas, o Leutnant Erich Hartmann foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro. Ele permaneceria em licença durante o mês seguinte, retornando ao front em dezembro, quando foi condecorado com a Cruz Germânica em 06.12.1943. Sua 150ª vitória foi alcançada no dia 13 do mesmo mês.





Lutando desesperadamente contra as forças soviéticas cada vez mais numerosas, Hartmann sempre procurava preservar seus homens, colocando-os à frente de suas ambições pessoais. Mesmo assim, seu número de vitórias continuava a subir de modo meteórico. Em 30.01.1944 ele derrubou seis aviões inimigos, chegando a 183 abates confirmados e, no dia 01.02.1944, ele derrubaria outros cinco adversários (suas 186ª a 190ª vítimas). Em 26 de fevereiro de 1944, nada menos de 10 adversários tombariam sob o fogo de suas armas, com o que Hartmann atingiu a marca de 202 vitórias confirmadas. Nesse mesmo dia, ele receberia um telegrama de Adolf Hitler informando-o que havia se tornado o 420º soldado da Wehrmacht a ser agraciado com as Folhas de Carvalho da Cruz de Cavaleiro. Alguns dias mais tarde, ele dirigiu-se ao "Ninho da Águia" de Hitler - sua casa construída nos Alpes bávaros -, juntamente com Walter KrupinskiGerhard Barkhorn e Johannes Wiese para receberem suas condecorações. Pouco depois, em 18.03.1944, Hartmann foi promovido a Oberleutnant.




Seguiu-se, então a desesperada retirada das forças alemãs da Criméia. Dando apoio às tropas terrestres, a JG 52 viu-se mais uma vez envolvido em inúmeros combates, atuando mais como uma "brigada de incêndio". Ele chegaria a 217 vitórias confirmadas, derrubando seis adversários no dia 05.05.1944. Depois disso, Hartmann seria enviado com sua unidade para a Romênia, onde atuaria na defesa dos campos petrolíferos daquele país, contra as incursões da 15ª Força Aérea americana, onde permaneceria até o final de junho de 1944. Enquanto estava nesta localidade, em 04 de junho, Hartmann travou um combate lendário contra os caças de escolta americanos. Um mês depois, quando contava com 269 vitórias, Erich Hartmann encontraria o Führer mais uma vez, na Wolfs-schänze (A Toca do Lobo), o quartel de Hitler na Frente Oriental em 02.07.1944, para se tornar o 76º homem a ser agraciado com as Espadas da Cruz de Cavaleiro.

Mais uma vez, o mês de agosto se mostraria extremamente bom para Hartmann, que derrubaria nada menos que 29 aviões inimigos, incluídos aí suas 284ª a 291ª vítimas, derrubadas no dia 23. No dia 24 de agosto, logo após o almoço, Hartmann decolou para enfrentar uma grande formação de caças soviéticos. Em 25 minutos ele abateu 6 aviões inimigos, e mais tarde, 5 caças foram abatidos em 20 minutos - suas 292ª a 302ª vitórias.





Seus companheiros desenharam um grande número "300" em um bolo, já que o posto de comando, que monitorava as comunicações dos caças, confirmara sua 300ª vitória. Havia se tornado o primeiro homem a atingir esta marca e, um telegrama enviado por Hitler naquela tarde, informava-o que ele havia se tornado o 18º soldado da Wehrmacht a receber a Cruz de Cavaleiro com Folhas de Carvalho, Espadas e Diamantes. Em 01.09.1944, Hartmann foi promovido a Hauptmann.

Durante sua licença, em 09 de setembro de 1944 outro acontecimento muito mais relevante para o jovem ás, teve lugar: Erich Hartmann casou-se com a sua noiva Ursula, tendo como uma de suas testemunhas, o amigo e Major Gerhard Barkhorn, colega da JG 52 e segundo maior ás de todos os tempos. Ele permaneceria até outubro no Erprobungskommando 262, onde foi treinado para pilotar o revolucionário jato Me 262, mas não veria combate nessa aeronave: em 01.10.1944 ele seria designado Staffelkapitän do 4./JG 52, que seria transferido para a Hungria no final daquele mês. Quando o ano de 1944 chegou ao fim, Erich Hartmann já acumulava um total de 331 vitórias.





Hartmann finalmente atingiria a marca inigualável de 350 vitórias confirmadas em 17 de abril de 1945 e sua 352ª e última vítima - um Yak-9 -, seria abatida no último dia da guerra em 08 de maio de 1945, na localidade de Brünn enquanto o piloto russo fazia acrobacias para comemorar a vitória já anunciada dos Aliados. Neste dia, Hartmann e Graf receberam ordens de se dirigirem com seus aviões até Dortmund onde deveriam se entregar aos britânicos. Mas eles recusaram, já que em sua base haviam cerca de 2.000 familiares dos soldados que serviam na JG 52 - e eles não podiam abandoná-los aos russos. Em vez de cumprirem as ordens, eles se entregaram aos americanos da 90ª Divisão Blindada do Exército, estacionados em Pisek, Tchecoslováquia. Tudo parecia ter dado certo até que, em 25 de maio de 1945, seguindo um acordo firmado entre os aliados, os americanos entregaram todos os alemães sob seus cuidados - inclusive a JG 52 inteira - aos soviéticos.

É lógico que Erich Hartmann receberia um tratamento "especial". Sua primeira prisão foi um campo de trabalhos forçados próximo à Kirov, onde permaneceu até outubro de 1945. À essa altura os demais aliados começaram a libertar os seus prisioneiros mas os soviéticos não tinham esta intenção. Ele passaria por uma dezena de prisões e campos de trabalho forçados, incluindo vários sob o controle da polícia política NKVD, em Ivanovo e Sverdlovsk.




Embora tenha sido convidado várias vezes a atuar como colaborador comunista, Hartmann sempre negou toda e qualquer oferta para trair seus companheiros - o que atraía um ódio ainda maior dos soviéticos. Como resultado, um "julgamento" forjado pelos russos lhe valeram a acusação de crimes de guerra e a condenação a 25 anos de trabalhos forçados. Finalmente, após uma visita do chanceler alemão Konrad Adenauer à URSS, os soviéticos concordaram em devolver os prisioneiros remanescentes que ainda estavam em seus campos. Assim, em 15 de outubro de 1955, Erich Hartmann era finalmente libertado, após dez anos e meio de cativeiro. Tinha 33 anos e pesava apenas 45 quilos. Só então ficou sabendo que seu primeiro filho, nascido em 1945, não sobreviveu às agruras do pós-guerra e tinha falecido em 1948.

Visitado por vários colegas do tempo de guerra, ele foi convidado a se juntar à nova Luftwaffe. Hartmann que, com a sua idade, não tinha mais chances de iniciar uma nova carreira em outra área, aceitou o convite, embora sem muito entusiasmo. No outono de 1956 ele foi efetivado como Major e, após passar por um treinamento em bases alemãs e americanas, Hartmann assumiu o comando da JG 71 "Richthofen" - a primeira unidade de caças à jato da Alemanha Ocidental.




Mas Hartmann era um piloto de combate e não um político e acabou se tornando famoso por seus confrontos com superiores que eram "administradores" ao invés de "soldados". Embora sua unidade tenha se tornado a melhor de toda a OTAN, devido à sua liderança incontestável, as promoções eram constantemente atrasadas e, enquanto outros ases colegas seus alcançaram o generalato, Hartmann aposentou-se da Luftwaffe em 30 de outubro de 1970, com a patente de Oberst - era, então, o soldado alemão mais condecorado ainda na ativa. Nos anos seguintes ele podia ser encontrado no Aeroclube de Herrenberg, onde ministrava gratuitamente aulas de voo. Manteve, assim, uma vida tranquila ao lado da esposa e da filha.



O que fez de Erich Hartmann o "Ás dos Ases" é difícil de dizer. Ele era um notável atirador e soberbo piloto. Porém, outros pilotos possuíam estes mesmos talentos. "Bubi" era conhecido por ser verdadeiramente fantástico em avaliar as perspectivas de um combate iminente. Ele escolhia suas lutas muito sabiamente e somente atacava o inimigo quando as circunstâncias estavam inteiramente a seu favor, sempre deixando uma saída em caso de dificuldades. Durante os anos em que combateu na frente oriental, nunca chegou a perder um ala sequer.

Tendo voado 825 missões de combate, ao longo das quais alcançou 352 vitorias confirmadas (345 aviões soviéticos e cinco norte-americanos) e foi abatido 18 vezes, o maior ás da Luftwaffe e de todos os tempos, o Oberst Erich Hartmann, faleceu de causas naturais em 19 de setembro de 1993, aos 71 anos de idade, em Weilim Schönbuch, na Alemanha. 

Este artigo também pode ser encontrado em: http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/ases/hartmann.htm

1 comentários:

marcos disse...

Realmente ele era um excelente piloto.más nunca poderemos esquecer o meu saudoso amigo Ten-coronel Martin Drewes,que morreu em nosso Brasil.

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